Marketing de influência: como se tornou indispensável para marcas como Gap e Unilever

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Marketeer
13/10/2025
16:40
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Nos últimos cinco anos, o marketing de influenciadores passou de uma tática experimental para uma componente essencial nas estratégias das grandes marcas. Inicialmente, existia uma perceção de que esta área era apenas uma forma de obter conteúdos e trabalhar com criadores, sem clareza sobre o impacto real. Hoje, é reconhecida como uma das ferramentas mais poderosas para estabelecer uma ligação genuína com os consumidores.

A evolução trouxe consigo uma complexidade crescente: deixou de existir um único agente a gerir tudo, passando a englobar diferentes níveis, desde micro-influenciadores a mega-celebridades, cada um com estratégias e equipas próprias. Esta fragmentação exige agências muito mais estratégicas, baseadas em insights e com elevada capacidade de execução.

As marcas estão a equilibrar cada vez mais a combinação entre equipas internas e parcerias externas. O desenvolvimento de relações de longo prazo com criadores e o alinhamento com os objetivos da marca tende a ser gerido internamente, enquanto as campanhas de grande escala e produção de conteúdos em massa continuam a ser entregues a agências especializadas. Para empresas como a Unilever, integrar a estratégia internamente revelou-se decisivo para fortalecer programas e relações.

Além da dimensão do alcance, o marketing de influenciadores está a fundir-se com o comércio digital. O conteúdo já não serve apenas para criar notoriedade, mas para impulsionar vendas diretas, com plataformas como o TikTok Shop a revolucionar o cenário. Porém, o sucesso passa também pela relevância cultural, pela capacidade de se inserir autenticamente em comunidades e pela criatividade que transcende o simples marketing massificado.

O futuro do marketing de influenciadores será, portanto, mais complexo e sofisticado, valorizando tanto a escala como a proximidade e autenticidade. As agências terão um papel crucial, mas deverão focar-se em responder às reais necessidades das marcas, que, por sua vez, precisam definir claramente as suas expectativas para potenciar o desempenho das parcerias.




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