Horeca é a nova aposta da Delta Q

fotografia1-finalO canal Horeca (Hotéis, Restaurantes e Cafés) é a mais recente novidade da marca portuguesa de café em cápsulas, Delta Q, que apostou numa área de negócio a que chamou Delta Q Business.

Para a entrada no segmento business, a Delta Q desenvolveu, de raiz, a máquina Quorum, que a empresa apresenta como “uma inovação pensada para combinar um desempenho técnico eficiente aliado a um design moderno”.

Mas a aposta não se ficou pela máquina e para responder ao segmento business, Delta Q desenvolveu ainda um logotipo e acessórios próprios, que inclui desde chávenas a dispensadores de cápsulas e uma carta com as variedades existentes.

«O que nos traz aqui é a imaginação. Queremos continuar a caminhar e a trazer esperança a Portugal», disse o comendador Rui Nabeiro, fundador da Delta Cafés há 52 anos. E acrescentou: «Este é o trabalho de uma empresa, de todo um grupo.»

«Este ano o nosso objectivo é conseguirmos atingir mil clientes em Portugal em Delta Q Business, quer seja em office, quer seja em Horeca», disse Rui Miguel Nabeiro, administrador do Grupo Delta Cafés. À Marketeer o administrador disse que à data de hoje, dia de apresentação do novo segmento, a Delta Q Business está já em testes em alguns espaços como o Gambrinus, a Cervejaria Ramiro («o primeiro espaço e que nos ajudou no desenvolvimento do projecto») e o Darwin’s Café.

A Delta Q Business vai estar disponível, gradualmente até ao final do ano, para os mercados internacionais onde Delta Q está presente.

Sem receio da canibalização do negócio da marca Delta, Rui Miguel Nabeiro explica que o Delta Q está num segmento diferente, apostando sobretudo em restaurantes e hóteis, e não tanto em cafetarias. «Vem responder a uma necessidade que os clientes tinham e para a qual nós até aqui não tínhamos resposta.» A intenção da marca é ganhar mais clientes com uma solução que não tinha até aqui.

«O canal Horeca sempre foi o canal mais importante para a Delta e nós não podíamos descurar o canal principal e que trouxe a nossa origem, onde o meu avó começou a trabalhar», acrescentou garantindo que os portugueses continuam a consumir mais café fora de casa do que em casa e «portanto fazia todo o sentido que tivessemos uma solução que respondesse às necessidades dos nossos clientes».

A menina dos olhos da Delta Q: Qosy

QosyA Delta Q apresentou ainda a sua mais recente novidade para o mercado doméstico: a Qosy. Segundo Rui Miguel Nabeiro, trata-se de uma máquina que pretende responder às questões mais valorizadas pelos consumidores: tamanho (as cozinhas são cada vez mais pequenas), design e simplicidade. O administrador do Grupo Delta Cafés, descreve-a: «A Qosy, oferece um sofisticado sistema automático, permite a extracção de cafés e tisanas, além da programação e automatização quer do conteúdo, quer das temperaturas das bebidas.» Mas há mais: a nova aposta Delta Q permite, pela primeira vez, a utilização de uma garrafa pet de água, em vez do tradicional recipiente de água, e tem uma pega para ser facilmente transportável. Estará disponível em três cores: branco, preto e vermelho. O objectivo? «Reforçar a nossa liderança», enfatiza Rui Miguel Nabeiro.

O mesmo responsável explica que no ano passado se sentiu no mercado a primeira retracção no mercado de máquinas de café, «ainda que nós tenhamos conseguido crescer no número de máquinas instaladas face ao ano anterior», garante. Este ano a Delta Q espera manter o ritmo de instalação de máquinas e a Qosy vem responder a essa necessidade (com um PVP de 89 euros). Em dois anos espera vender mais de 100 mil máquinas Qosy em Portugal e nas restantes geografias (onde estará disponível até ao final do ano).

O mercado

fotografia2-finalDesde 2007, ano do lançamento da marca, Delta Q vendeu 325 milhões de cápsulas de café. Segundo dados divulgados por Rui Miguel Nabeiro esta manhã a Delta Q atingiu em 2012 a liderança de mercado ao conseguir uma quota de mercado de 37% em máquinas. Segundo o mesmo administrador em 2012 o crescimento de Delta Q a nível global foi de 25%. No entanto, o mercado internacional, no volume global de Delta Q, não chega ainda a 5%. O administrador salienta que «Delta Q deu os primeiros passos no final de 2011, em França, e durante 2012 em Angola e no Brasil».

Texto de Maria João Lima

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