No Japão, o Henn na Hotel oferece uma experiência única onde robôs humanoides comandam grande parte das operações, desde o check-in até o controlo da temperatura dos quartos. À chegada, os hóspedes são recebidos por rececionistas robóticos que falam várias línguas e respondem a pedidos simples, proporcionando um atendimento inovador e eficiente.
Lançado em 2015, o conceito “henn na”, que significa “estranho” em japonês, teve um boom inicial com mais de 200 robôs a operar em 2019. Apesar de algumas falhas iniciais, como assistentes virtuais que acordavam hóspedes por engano, a pandemia impulsionou a procura por soluções contactless, trazendo novo fôlego ao projeto.
O uso de robôs permite ao hotel manter preços acessíveis, rondando os 100 dólares por noite, e garantir a segurança de hóspedes que preferem minimizar o contacto humano. Alguns hotéis surpreendem ainda mais ao substituir rececionistas por dinossauros animados, tornando a estadia memorável.
Com a escassez de mão-de-obra no Japão, os robôs ajudam a colmatar lacunas no setor, trabalhando 24 horas sem pausas. Atualmente, a cadeia opera cerca de 150 robôs em 14 hotéis, adotando um modelo híbrido onde humanos e máquinas trabalham lado a lado.
Além das funções básicas, alguns robôs, como os RoBoHoN, atuam como concierges pessoais, controlando serviços do quarto e até realizando danças tradicionais. Estudos indicam que a presença robótica aumenta a satisfação dos clientes, desde que as expectativas sejam geridas, evitando frustrações com limitações tecnológicas.
O Henn na Hotel mostra que a automação na hotelaria é uma realidade com benefícios claros: redução de custos, eficiência operacional e uma experiência futurista que está a transformar o conceito de hospitalidade.














