Facebook reforça transparência em anúncios políticos

As ferramentas de transparência do Facebook vão passar a estar disponíveis a nível global. A rede social criada por Mark Zuckerberg está a alargar a mais países as funcionalidades que desenvolveu para assegurar que os anúncios relacionados com questões sociais, políticas e eleições apresentam todas as informações necessárias sobre a sua origem

“O Facebook acredita que a transparência, ao longo do tempo, resulta numa maior responsabilidade e responsabilização”, indica a plataforma em comunicado. Cabo Verde, Islândia, Japão, Coreia do Sul, Marrocos, Paquistão, Noruega e África do Sul são alguns dos países que passam a ter acesso a estas ferramentas.

Entre outros, o Facebook desenvolveu um processo de autorização do anunciante através do qual confirma o ID e divulga o responsável pelo anúncio, ficando a informação disponível no próprio conteúdo. O anúncio e o aviso de isenção de responsabilidade “Pago por” são colocados na Biblioteca de Anúncios durante sete anos e incluem dados sobre o anúncio, incluindo o intervalo de gastos e impressões, bem como informações demográficas sobre quem viu o anúncio.

O Facebook lembra ainda que já exige aos anunciantes que sejam autorizados e incluam os avisos de isenção de responsabilidade em anúncios eleitorais ou políticos em mais de 50 países e territórios. Agora, estes passos são expandidos de forma proactiva para países com eleições em breve e regulares, como é o caso da Ucrânia, Singapura, Canadá e Argentina. Nestas quatro geografias, o Facebook irá detectar e rever todos os anúncios através de um processo combina automatização e humanos.

Se o Facebook tiver conhecimento de um anúncio que viola uma lei, agirá rapidamente no sentido de o remover. Nos países onde o Facebook ainda não está a detectar ou rever este tipo de anúncios, os candidatos a cargos públicos podem optar por usar essas ferramentas para fornecer aos seus constituintes mais informações. Além disso, a rede social sugere aos reguladores locais que responsabilizem os candidatos eleitos e os grupos influentes.

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