
Eleições: PS gasta o dobro da AD em propaganda. Montenegro é quem mais gasta em agências de comunicação
Quanto estão os partidos com assento parlamentar dispostos a gastar na campanha para as eleições legislativas de 2025? De acordo com os orçamentos apresentados pelos partidos divulgados pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) do Tribunal Constitucional, o total da despesa projetada pelos partidos com assento parlamentar é a equivalente 7.743.590 euros, um valor ainda assim inferior aos 7.988.971 euros projetados em 2024.
A AD é o partido que prevê a maior despesa, com dois milhões e 552 mil euros, da qual a maior parte será dedicada a conceção de campanha, agências de comunicação e estudos de mercado (um milhão de euros) – um valor que é quase o dobro dos 600 mil euros projetados pelo PS neste âmbito -, seguida de comícios e espetáculos (500 mil euros), custos administrativos e operacionais (500 mil euros), estruturas, cartazes e telas (250 mil euros) e propaganda (200 mil euros).
Logo a seguir como o mais gastador, está o PS com dois milhões e 250 mil euros previstos, dos quais a maior fatia será para comícios e espetáculos (650 mil euros), conceção de campanha, agências de comunicação e estudos de mercado (600 mil euros) e propaganda (420 mil euros) que, comparativamente com a AD, é o dobro do gasto nesta vertente.
Por outro lado, o Chega, a terceira força política no Parlamento, projeta uma despesa total de um milhão e 600 mil euros, dos quais o maior montante será destinado às estruturas, cartazes e telas (500 mil euros), seguidos de comícios e espetáculos (350 mil euros) e custos administrativos e operacionais (350 mil euros). No caso do partido liderado por André Ventura, os gastos em propaganda e conceção de campanha, agências de comunicação e estudos de mercado distam dos apresentados pelos dois maiores partidos. Em propaganda o Chega prevê gastar 80 mil euros e em agências de comunicação 50 mil euros.