Controlo parental: como proteger as crianças das ameaças online

Um terço dos pais portugueses limita o tempo que os mais pequenos passam na Internet como forma de os proteger dos perigos online.

A possível dependência por parte dos mais novos está a fazer com que cerca de 40% dos pais se preocupe com o vício da Internet. O relatório elaborado pela Kaspersky Lab e pelo B2B International revelou que, de acordo com os pais, um em cada dez (10%) jovens com menos de 18 anos é viciado na Internet. Além do receio de que as crianças acedam a conteúdos inapropriados ou explícitos (40%) e falem com estranhos (43%), os pais estão também preocupados com a possibilidade de as crianças não se conseguirem distanciar do universo online.

Cerca de 41% dos pais acredita que as ameaças online a que os seus filhos estão expostos estão a aumentar, pelo que a limitação do tempo que as crianças passam online é um elemento essencial na sua segurança. Esta preocupação levou a que 26% dos pais aplicasse restrições sobre o tempo que os seus filhos passam na Internet, sendo que limitar o tempo que as crianças passam online não parece de todo garantir a sua segurança.

Num período de 12 meses, a média é a de que 44% das crianças enfrentaram, pelo menos, uma ciberameaça. Em Portugal a mesma percentagem desce para 3%; com apenas 4% a aceder a conteúdo inapropriado, comparado com uma média de 12% nos restantes países, e 3% a contactar com software malicioso ou vírus em comparação com 10% nos outros.

De acordo com o relatório elaborado pela Kaspersky Lab e pelo B2B International, os dados mostram que num período de 12 meses apenas 3% de crianças portuguesas estiveram expostas a, pelo menos, uma ciberameaça.

É imprescindível o apoio e a educação por parte dos pais nestas matérias. Esta deve continuar a ser uma prioridade. Quase metade dos pais portugueses (40%) fala regular e abertamente com os seus filhos sobre os perigos que estes podem encontrar online e 28% tenta supervisioná-los quando estão online, aproveitando esta oportunidade para realçar algumas ameaças que podem surgir, complementando a educação das crianças.