Consumidores planeiam gastar média de 529 euros no Natal e Ano Novo

O estudo “Holiday Shopping Survey” da Accenture revela que os consumidores estão ansiosos pelo início do período festivo e que planeiam gastar este ano mais do que em 2020 nas compras de fim de ano. Também estão mais disponíveis para apoiar organizações de solidariedade e comunidades locais.

De acordo com a análise, os consumidores planeiam gastar, em média, 529 euros nesta temporada, em comparação com os 477 euros do ano passado, sendo que a maioria (71%) afirma que pretende gastar tanto ou mais do que em 2020.

O estudo da Accenture, que incluiu mais de 1500 consumidores, indica que 76% mostra-se ansioso para, nesta época festiva, passar tempo com a família, 75% planeia comprar presentes para familiares próximos e 41% tenciona comprar presentes para vizinhos, colegas e amigos. Esta ‘generosidade de espírito’ vai, provavelmente, estender-se a outros níveis, já que 70% pretende fazer contribuições para associações de apoio social e 21% fala em doar mais do que no ano passado.

No entanto, esta tendência não será igual em todas as faixas etárias. «Embora o aumento previsto nos gastos do consumidor seja uma boa notícia para os retalhistas, o nosso relatório indica que os eventos do ano passado provavelmente afectarão os hábitos de consumo de diferentes gerações neste período festivo», afirma, em comunicado, Manuela Vaz, vice-presidente da Accenture Portugal, responsável pelas áreas de Retalho e Bens de Consumo.

Mais de metade (54%) das pessoas em geral – e 70% dos consumidores da Geração Z– planeia fazer a maior parte das suas compras de Natal em loja, ao passo que 54% dos baby boomers prevê enveredar pelas compras online. Além disso, 25% dos consumidores em geral – e 42% dos Millennials mais jovens – indica que experiências partilhadas, como aulas de culinária, cânticos natalícios ou actividades para as crianças, podem incentivá-los a escolher uma loja em detrimento de outra.

«Sabemos que a Geração Z e os Millennials têm um maior poder de compra e isso representa uma grande oportunidade para as empresas de consumo que os servem», acrescenta Manuela Vaz. «As empresas devem aproveitar o desejo dos consumidores mais jovens de partilhar experiências, mas também não esquecer as suas crescentes prioridades, onde se incluem saúde e segurança, oferecendo-lhes uma experiência de compra com foco na facilidade e conveniência.»

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