Conheça os bastidores (e números) do Rock in Rio Lisboa

Para quem gosta de números e de perceber a dimensão que um evento como o Rock in Rio Lisboa tem, aqui vão alguns: 1500 projectores de luz, mil milhões de watts de som, cinco mil metros quadrados de ecrãs LED, 60 quilómetros de fibra óptica e cerca de mil pessoas a trabalhar, todos os dias, para montar a próxima edição do festival, que arranca já no dia 23.

Além disso, vão estar 50 profissionais de saúde no recinto a assegurar o bem-estar dos festivaleiros, numa parceria cmo o Grupo Lusíadas. No campo da segurança, destaque para a operação da Polícia de Segurança Pública (PSP), que terá equipas prontas a actuar caso seja necessário. A PSP decidiu também alargar o número de canais de revista, que sobe de oito para 10, na esperança de evitar filas prolongadas na entrada no recinto.

Voltando aos números, há pelo menos mais dois que importa realçar. Um deles diz respeito ao Palco Mundo, que será, pela primeira vez, 100% nacional, ou seja, construído exclusivamente com recurso a profissionais e empresas portuguesas. O outro foi desvendado por Agatha Arêas, directora de Marketing do Rock in Rio: 75 pessoas vão estar a trabalhar o lado digital do evento e a assegurar a cobertura em tempo real de todos os concertos e actividades. De acordo com a responsável, esta unidade, apelidada de Bunker, arrancou apenas na edição do ano passado no Brasil e visa levar o Rock in Rio aos milhões de pessoas que não podem estar presentes. FIM – Forever in Movies, ETIC e Agência Zero são alguns dos parceiros do festival nesta missão.

Deixando os números e passando para as novidades no campo das experiências, o Rock in Rio tem novas opções para quem quer viver o festival com mais conforto. A par da zona VIP – que ganhou mais mil metros quadrados – surgem os Rooftops, situados na parte superior dos stands junto à clareira que acolhe o Palco Mundo. O acesso a estes espaços tem um custo extra para os festivaleiros e inclui a possibilidade de provar bebidas destiladas, que não estão disponíveis nos pontos de venda do resto do recinto. Além disso, de acordo com Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio, os Rooftops estão pensados para dar resposta a um público cada vez mais variado, que não quer ir para a zona VIP mas que, ainda assim, quer uma experiência mais sofisticada.

Ainda neste campo, Roberta Medina anunciou hoje a criação de um espaço designado Tables. Trata-se de um ambiente corporativo para o qual marcas que não sejam patrocinadoras do festival podem levar convidados (grupos de 10).

Em baixo, consulte uma galeria de fotos com os bastidores da próxima edição do Rock in Rio:

Texto de Filipa Almeida

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