Já são conhecidos os resultados do “III Observatório Pharma de Redes Sociais 2025”, uma iniciativa do ROI UP Group que analisa as empresas farmacêuticas com melhor reputação no mercado nacional, apresentando os principais riscos reputacionais que enfrentam numa era dominada pela Inteligência Artificial (IA).
O Observatório baseia-se num estudo da Merco para analisar os riscos reputacionais das nove farmacêuticas com melhor reputação em Portugal. São elas a Bial, Pfizer, AstraZeneca, Novartis, Hovione, AbbVie, Bayer, Solvay e Novo Nordisk. A partir daí, a empresa de MarTech avaliou a forma como se posicionam em pontos-chave como social media, AI listening, short vídeos e employer branding.
A principal conclusão deste barómetro de risco reputacional é que cinco das nove empresas avaliadas estão em situação de maior risco reputacional. “A Bial, AstraZeneca, Novartis e Hovione destacam-se pelo seu bom posicionamento digital, enquanto empresas como a Solvay, Novo Nordisk, Bayer, Pfizer e AbbVie precisam de trabalhar a sua comunicação GEO (Generative Engine Optimization) friendly, com margem de melhoria ao nível de redes sociais, GEO key messages, PR GEO friendly, employer branding e short vídeos”, frisa o ROI UP Group em comunicado.
Nesse sentido, o estudo visa realçar a importância de trabalhar tanto a pegada digital como a pegada digital generativa (presença e posicionamento nas ferramentas de IA). É possível verificar que «a Solvay e a Novo Nordisk com pontuações abaixo de 3 já estão numa situação de risco; já a Pfizer, AbbVie e Bayer, com uma média de pegada digital generativa abaixo de 4, também precisam de melhorar vários pontos para conseguirem evitar riscos reputacionais. Numa situação mais positiva estão a Bial, AstraZeneca, Novartis e Hovione, mas que pode mudar rapidamente porque há muito a trabalhar ao nível de GEO (Generative Engine Optimization)», sublinha Mafalda Guedes Miguel, directora da ROI UP Portugal.
Para realizar a análise foram tidas em consideração as avaliações de plataformas de emprego (Indeed, Glassdoor, Teamlyzer), as opiniões no Google Maps e Portal da Queixa, além de se atribuir uma classificação numérica com base nos resultados do Google (Search, imagens e vídeos). Ao nível da presença foram considerados os canais activos e com carácter local (ou com conteúdos locais) de LinkedIn, Facebook, Instagram, X, TikTok e YouTube, bem como a existência no Google de notícias, comunicados de imprensa ou outras colaborações com meios de comunicação.














