Num mundo dominado pelo streaming musical, com plataformas como o Spotify e a Apple Music a comandar os hábitos de consumo, os CDs pareciam ter os dias contados. No entanto, contra todas as expectativas, o formato físico está a viver um novo momento de culto entre colecionadores. Alguns discos tornaram-se verdadeiros tesouros, atingindo valores surpreendentes em plataformas como a Discogs ou em casas de leilões especializadas.
A empresa Infraken divulgou recentemente uma lista com os 20 CDs mais valiosos do mundo, e no topo do ranking surge um nome improvável: Paris Hilton. O seu álbum “Paris”, lançado em 2006, ganhou uma segunda vida graças a uma edição limitada redesenhada pelo artista Banksy, uma peça rara que pode atingir os 7.350 euros no mercado de colecionismo.
Este disco, conhecido pelo seu design provocador e títulos satíricos, tornou-se uma peça de culto, valorizada tanto por fãs de arte como de música. Mas não está sozinho na lista dos mais cobiçados. Outras edições raras destacadas incluem a caixa “Live Box” da banda Coil, avaliada em cerca de 3.040 euros, e “The 50th Anniversary Collection” de Bob Dylan, que ronda os 2.470 euros.
A lista não se restringe apenas aos grandes nomes do pop ou do rock. Raridades de vários géneros e edições promocionais também entram na equação. Entre os destaques estão o EP “Slim Shady” de Eminem, primeiras edições do icónico “Nevermind” dos Nirvana, e ainda uma caixa comemorativa com 80 CDs dos Grateful Dead, lançada para assinalar os 50 anos da banda.
Especialistas sublinham que o estado de conservação do disco é um dos principais factores para determinar o seu valor. Edições originais, promocionais ou assinadas pelos artistas podem valer muito mais do que cópias comuns.
