Brasil empurra Galp para crescimento

GalpNo primeiro trimestre de 2013 o resultado líquido replacement cost ajustado da Galp Energia foi de 75 milhões de euros, mais 51% do que no período homólogo de 2012, apesar das quedas acentuadas nos volumes vendidos petrolíferos na Península Ibérica. “O aumento deveu-se essencialmente ao incremento da produção de petróleo e de gás natural no Brasil, à evolução positiva das margens de refinação e ao aumento das vendas de GNL no mercado internacional”, sublinha a petrolífera em comunicado.

A produção total (working interest) aumentou 4% face ao período homólogo de 2012, para 23,5 mil barris de petróleo equivalente por dia (mboepd), dos quais 89% corresponderam a produção de petróleo e o restante de gás natural. A empresa explica que este aumento se deveu ao incremento da produção do campo Lula, no Brasil, nomeadamente através da FPSO Cidade de Angra dos Reis, que conta com quatro poços produtores desde o segundo trimestre de 2012. A produção no Brasil aumentou 51% face ao período homólogo de 2012, tendo a FPSO Cidade de Angra dos Reis registado uma produção média de 11,5 mboepd.

A empres admite que o Brasil “tornou-se assim no principal pilar de crescimento da produção da Galp Energia, compensando o declínio natural da produção dos campos do bloco 14, em Angola, que já se encontram numa fase de maturidade avançada”. Segundo o comunicado enviado às redacções, a produção working interest em Angola foi igualmente afectada por trabalhos de manutenção, nomeadamente no campo BBLT, totalizando 11,6 mbopd, ou seja, menos 21% do que em 2012.

A produção net entitlement foi de 20,1 mboepd, um aumento de 21% face ao primeiro trimestre de 2012, devido ao aumento de produção no Brasil, que compensou a diminuição da produção em Angola. A produção proveniente do Brasil foi de 11,9 mboepd, ou seja, 59% do total da produção net entitlement, o que compara com 48% do período homólogo de 2012.

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