APAN acusa Câmara de Lisboa de promover monopólio

A Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) contesta o modelo imposto pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) no que respeita a concessão de espaço publicitário exterior na cidade, apelidando o mesmo de monopólio. Em comunicado, a associação aponta que o modelo cria as condições para prejudicar o mercado, reduzindo a oferta de posições e aumentando os preços.

Em última instância, estes efeitos acabarão por ter consequências também para os consumidores, garante a associação. Manuela Botelho, secretária-geral da APAN, indica que reuniram com a autarquia e que a associação propôs alternativas, «mas pelos vistos a CML optou por ignorar os anunciantes». De acordo com a responsável, a APAN continuará a defender a sua posição.

No mesmo comunicado, Manuela Botelho afirma ser «incompreensível que o executivo camarário use o argumento da urgência inadiável para tomar esta posição quando esteve cerca de dois anos para tomar uma decisão sobre o concurso» – referindo-se ao facto de a Câmara de Lisboa ter recorrido ao mecanismo de Resolução Fundamentada para assegurar que a JCDecaux é a vencedora do contrato de concessão de publicidade exterior.

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