Accenture lança campanha 360º dedicada à inovação

Notoriedade da Marca, Talent Brand e Foco no “Novo” são três dos pilares da estratégia de Marketing e Comunicação da Accenture Portugal. Um dos pontos altos desta aposta é a presença no Web Summit e organização de iniciativas paralelas, sempre focadas na inovação e tecnologia.

A acompanhar o Web Summit em Lisboa desde a sua primeira edição, a Accenture acredita que estar presente em eventos como este é crucial não só para promover o debate em torno de temas como Inovação e Tecnologia, como também para alavancar a sua própria marca. Rui Sales Rodrigues, director de Marketing & Comunicação da Accenture Portugal, explica como a empresa tem sabido aproveitar ao máximo a realização do Web Summit na capital portuguesa, desenvolvendo uma campanha integrada 360º que envolveu todas as audiências target.

Este ano, a conferência internacional “Technovate 2.0” voltou a reunir uma centena e meia de executivos para um safari digital seguido de apresentações e debates com speakers nacionais e internacionais. Segundo Rui Sales Rodrigues, iniciativas deste tipo fazem parte da estratégia de Marketing da Accenture, desenvolvida em linha com a missão global da empresa – através da inovação melhorar a forma como o mundo trabalha e vive.

Este ano, a Accenture organizou mais um Technovate. Qual é o crescimento verificado em relação ao ano passado?

Este evento vai já na terceira edição. A Accenture tem-se associado ao Web Summit em Lisboa desde a primeira edição e, nestes últimos três anos, temos vindo a organizar uma conferência exclusiva e direccionada aos nossos clientes internacionais.

Aproveitando o momento que vivemos actualmente em Portugal, assumindo-nos enquanto pólo de desenvolvimento de um vasto ecossistema de inovação, a Accenture tem procurado proporcionar uma experiência única aos seus clientes, dar-lhes a conhecer as últimas tendências na área da tecnologia e digital e trazer os melhores especialistas internacionais para debater os temas mais actuais que estão na agenda do c-suite.

Este ano, mais de 130 executivos de algumas das maiores organizações europeias tiveram a oportunidade de conhecer a visão de reputados especialistas como Yves Bernaert, lead da Accenture Technology na Europa, e Marco Tempest, creative technologist na Accenture, bem como de um reconhecido especialista em cibersegurança, Menny Barzilay. Demos ainda voz a um painel de executivos nacionais e internacionais, que contou com a participação de Ben Goertzel, CEO da SingularityNET e criador da famosa robô Sophia, Maria João Carioca, administradora executiva da Caixa Geral de Depósitos, António Martins da Costa, administrador executivo da EDP, e João Menano, CEO e fundador da fintech James.

Quais são as expectativas quando organizam um evento como este?

O principal objectivo é posicionar a Accenture como parceiro preferencial das organizações em temas relacionados com a transformação digital. Nesse sentido, procuramos garantir uma experiência verdadeiramente inovadora e exclusiva aos nossos clientes e parceiros, conciliando momentos de entretenimento e de inovação tecnológica. Sendo Lisboa cada vez mais um hub de inovação que tem atraído startups e o investimento de grandes organizações multinacionais, não podíamos deixar de estar presentes na maior conferência mundial de tecnologia e marcar mais uma edição com um evento que surpreendesse todos os presentes e que, de certa maneira, possa ser aspiracional.

Como justifica a escolha deste nome?

Technovate continua a fazer sentido? O nome Technovate reúne os dois grandes conceitos que estão a mudar o mundo dos negócios: Tecnologia e Inovação. Estes são os dois ingredientes-chave para ter sucesso no mundo digital e que estão na base de tudo o que estamos a desenvolver na Accenture.

Este ano, evoluímos do claim “Power Innovation”, que tínhamos utilizado na edição anterior, para “Scaling Innovation”, o que significa evoluir de uma lógica de aplicar a inovação para passar para a sua escalabilidade e reforçando, assim, que a inovação é o principal factor diferenciador num mercado global, onde o digital tem de estar presente em todos os negócios para fazer face aos desafios da transformação tecnológica a que assistimos diariamente nas empresas.

De que outras formas a Accenture está presente no Web Summit?

Estamos no Web Summit desde a primeira edição. Trata-se de uma parceria global da Accenture, que começou ainda quando a iniciativa decorria na Irlanda e que, inclusivamente, é acompanhada muito de perto pelo nosso CTIO, Paul Daugherty, que reconhece o seu grande potencial para todas as organizações. Este ano, a participação da Accenture destacou-se pela presença dos nossos oradores no central stage e por um stand que se distinguiu pela apresentação de um conjunto diversificado de demos, envolvendo diferentes especialistas da Accenture Technology a nível mundial. Além da componente de inovação, acolhemos ainda uma competição de pitch para fintechs no nosso stand, promovido em parceria com a Portugal Fintech.

Outra das activações mais marcantes que tivemos no nosso espaço no Web Summit foi desenvolvida pelos nossos Accenture Student Ambassadors – estudantes que representam algumas das principais universidades nacionais e que levam a nossa marca pelas suas redes de influência. Este é um programa integrado na área de talent brand que visa identificar e atrair o melhor talento para o nosso negócio.

Quais são os frutos colhidos desta associação ao Web Summit?

A Accenture de hoje não é a mesma de há cinco anos. Orgulhamo-nos de ter antecipado as tendências impostas pela transformação digital. Hoje, somos uma das maiores empresas do mundo e uma das 50 marcas mais valiosas a nível global, pelo que iniciativas, como o Web Summit, representam importantes oportunidades para reforçar a nossa presença de marca, junto dos nossos clientes nacionais e internacionais. Movemo-nos por objectivos de excelência nas soluções cada vez mais sofisticadas que apresentamos aos nossos clientes, para os ajudar a superar todos os desafios e serem bem-sucedidos, neste mundo digital e tecnológico, e a parceria, com o Web Summit, é uma oportunidade de demonstrar as nossas capacidades diferenciadoras.

A estratégia de Marketing e Comunicação passa muito por este tipo de iniciativas? Quais são os planos nesta área?

Procuramos, em tudo o que fazemos e nos propomos fazer, reforçar o posicionamento desta nova Accenture junto dos nossos clientes e do mercado de forma geral.

Temos no dia-a-dia um relacionamento próximo dos nossos clientes e parceiros. Nesse sentido, implementamos várias iniciativas em parceria, que acreditamos serem uma mais-valia para todos. Como não podia deixar de ser, a estratégia de Marketing e Comunicação da Accenture está intimamente ligada a todos os temas de inovação e o Web Summit é o ponto alto, no que respeita a isso mesmo.

Dentro da nossa estratégia de aumento da proximidade e engagement com os nossos públicos-alvo, temos também vindo a reforçar a área de talent brand, uma vez que esta é uma componente-chave para o negócio. Só melhorando a experiência dos nossos colaboradores e candidatos conseguimos atrair o melhor talento e oferecer serviços de excelência aos nossos clientes. Este é, sem dúvida, um dos objectivos principais da nossa estratégia de Marketing para o próximo ano.

De que forma a estratégia de Marketing e Comunicação da Accenture ajuda a diferenciar a marca?

A estratégia está 100% alinhada com os objectivos de negócio. Procuramos estar próximos da equipa executiva e da liderança, sendo verdadeiros parceiros das áreas de negócio e ajudando a posicionar a nossa marca em cada uma das indústrias e dos nossos clientes. Paralelamente, procuramos criar campanhas de brand awareness que visam posicionar os nossos especialistas na área da inovação tecnológica e no digital, reforçando o nosso posicionamento como o parceiro preferencial das organizações para a transformação digital. E esta campanha integrada que desenvolvemos por ocasião do Web Summit foi um exemplo disso mesmo.

De salientar ainda que a Accenture tem vindo a assumir um posicionamento “Lea- ding in the New”, integrado em toda a estratégia de negócio, que a área de Marketing e Comunicação promove diariamente em todos os seus canais de comunicação e que faz parte do nosso storytelling. O “Novo Aplicado Agora” é um conceito intrínseco da nossa abordagem, onde criamos formas inovadoras para nos diferenciar no mercado, muito baseadas no digital e em canais disruptivos, mas que apostam também no desenvolvimento da relação com todos os nossos stakeholders, desde clientes a colaboradores, candidatos, influenciadores e também à nossa rede de alumni.

Tal como foi referido durante o evento, as atenções estão cada vez mais viradas para Portugal. De que forma a Accenture sente isto?

E de que forma está a capitalizar esta atenção? Apesar da nossa dimensão, Portugal tem todas as condições para assumir o seu enorme potencial na área da inovação digital. Somos um país com um talento ao nível da tecnologia e inovação reconhecido a nível mundial. Um país seguro onde as pessoas gostam de viver e com uma elevada adaptabilidade à mudança e flexibilidade perante a resolução de desafios.

Estas características reforçam a excelente posição em que Portugal se encontra para atrair investimento internacional, levando as maiores empresas mundiais a entrar em Portugal. Aí, o papel da Accenture tem também sido diferenciador, na medida em que contribuímos para reter os nossos clientes internacionais em Portugal e exportando o nosso talento e soluções inovadoras além-fronteiras.

Temos uma posição privilegiada enquanto elo de ligação entre os nossos clientes, ou seja, as maiores organizações, e a comunidade de startups, daí acharmos relevante trazer para a discussão este tema essencial para a inovação do mundo dos negócios. Através da nossa rede internacional temos apoiado algumas startups nacionais a chegar a essa pool de clientes globais. Trabalhamos em conjunto com aceleradores e startups numa lógica de open innovation, de forma a criar e a oferecer soluções inovadoras ao mercado. Por outro lado, ajudamos também os nossos clientes tradicionais a serem mais efectivos com o digital, mais competitivos e a ousarem competir no mercado global.

Este artigo foi publicado na edição de Dezembro de 2018 da revista Marketeer.

Foto de NC Produções

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