5 tendências tecnológicas que vão mudar as empresas

O dia-a-dia das empresas não só está a mudar como precisa de mudar a nível tecnológico e esta deve ser uma das prioridades dos altos quadros executivos portugueses. Segundo a Deloitte, é preciso também prestar atenção à forma como é possível transformar a informação em novas áreas de negócio. E a consultora deixa cinco pistas neste sentido.

Do Lagoas Executive Breakfast organizado pelo Lagoas Park, com base no estudo “Tech Trends 2016” da Deloitte, resultou um grupo de tendências tecnológicas que vão previsivelmente alterar o quotidiano empresarial. A primeira, apresentada por Joaquim Carvalho Ribeiro, partner da Deloitte na área das Telecomunicações, está relacionada com os milhões de sensores que nos rodeiam e foi apresentada sob o nome “A Internet das coisas: do sentir ao fazer”: «De acordo com o IDC, mais de quatro milhões de milhões de GB de dados serão gerados por estes sensores, dados estes que vamos ter que analisar e partilhar entre parceiros deste ecossistema.»

A segunda tendência, “Realidade aumentada e virtual”, prende-se com a potencial massificação da realidade aumentada alavancada pelas aplicações empresariais que pode ter. Na visão do responsável, a adopção desta tecnologia ainda é reduzida devido ao custo dos equipamentos, mas a sua utilização a nível corporativa pode acelerar o processo.

“Industrialização da Análise de Informação” é a terceira tendência. Joaquim Carvalho Ribeiro acredita que «mais do que reportar números e KPI’s, temos que retirar conclusões da informação, descobrir novos padrões e transformar essa informação em novas formas de fazer negócio». O responsável refere ainda que é importante explicar às gerações futuras este conceito, nomeadamente junto das universidades.

Segue-se “Re-imaginar os nossos ecossistemas”, uma tendência que vai obrigar as empresas a repensar o seu core tecnológico ao longo dos próximos anos, já que os utilizadores querem interagir de um modo diferente, além de quererem soluções simples e rápidas. «Caso surja um problema para resolver, não querem utilizar um call-center mas interagir por mensagem ou utilizar uma app.»

Por fim, a quinta tendência é “Plataformas Autónomas”. Esta previsão de Joaquim Carvalho Ribeiro está relacionada com já não ser absolutamente necessário depender de infraestruturas para existir. «Existe uma capacidade quase infinita de processamento e armazenamento à distância de um clique», explica o responsável, acrescentando que reinventar é a palavra de ordem.

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