5 dicas para ultrapassar os bloqueios criativos

O processo criativo nem sempre é simples e fluído. Encontram, frequentemente, obstáculos difíceis de ultrapassar, especialmente quando mais se precisa de ideias e de avançar. Para ajudar a atravessar os momentos em que a inspiração teima em fazer-se de difícil, a Creative Bloom partilha cinco dicas de Richard Holman, profissional de Marketing com 20 anos de experiência na criação de anúncios para canais televisivos.

Acontece a todos

Para Richard Holman, uma das formas de ultrapassar os bloqueios criativos é perceber que acontece a todos. «Nenhum criativo, mesmo os mais bem-sucedidos, está livre de ‘demónios’. Todas as obras de arte são uma meta a cruzar depois de um longo e tortuoso caminho.» O profissional refere que até mesmo Miguel Ângelo, um dos maiores artistas da História, duvidou de si mesmo enquanto pintava o tecto da Capela Sistina.

Não ficar preso à negação

A melhor forma de ultrapassar os “demónios criativos” é aceitá-los, enfrentá-los, assumir que eles estarão sempre por perto e encontrar uma forma de lidar com eles.

Os bloqueios não são inatos

Segundo Richard Holman, ainda que todos os criativos sofram de bloqueios e medos, trata-se de algo que vai surgindo com o passar do tempo. As crianças, por exemplo, não se inibem. Mas este padrão pode ser revertido ao tentar ultrapassar aquilo que impede a criatividade de fluir.

Duvidar do próprio trabalho não tem de ser (só) negativo

A dúvida é um dos maiores impedimentos para se chegar ao próximo nível, mas nem sempre é sinónimo de algo negativo. Se em determinado momento aquilo que está a correr menos bem no processo é claro, a dúvida suscitada pode ajudar a melhorar o resultado final. Contudo, é necessário saber equilibrar as coisas e não levar a dúvida demasiado longe.

Não sucumbir ao caminho mais fácil

Pode ser fácil sucumbir ao caminho menos difícil de enfrentar. Porém, dessa forma a criatividade não é desafiada e novos rumos podem ficar por descobrir. Richard Holman aconselha a pensar numa frase que o artista Peter Schmidt disse: «E se não fizeres as coisas que nunca ninguém pensou em não fazer?».

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