3 passos para levar a diversidade para as agências

General Mills, Verizon e HP são três dos grandes nomes que exigiram publicamente mais diversidade nas equipas das suas agências de publicidade, obrigando a indústria a repensar a sua estrutura. Um dos principais problemas no que concerne a diversidade é mesmo a discrepância entre homens e mulheres: a título de exemplo, em Londres apenas 14% dos cargos de director criativo são ocupados por mulheres.

Ali Hanan, fundadora da Creative Equal, organização britânica dedicada à diversidade no mundo criativo, identifica, num artigo para o Campaign, três passos que as agências podem dar já hoje para responder ao novo desafio:

1 – Investir em formação para o jovem talento feminino. As agências devem apostar em programas de treino e mentoria para jovens criativas. Segundo Ali Hanan, as mulheres estão confiantes de que têm as capacidades necessárias, mas encontram dificuldades em fazer ouvir a sua voz;

2 – Promover estrelas ascendentes. Um estudo da LeanIn Org revela que as mulheres têm menos 15% de hipóteses de serem promovidas do que os homens. Posto isto, as agências devem considerar promover e contratar mulheres para cargos criativos com base no seu potencial e não apenas naquilo que já concretizaram;

3 – A diversidade não é problema apenas dos Recursos Humanos. A gestão da agência deve estar envolvida na resolução do problema da diversidade, em vez de empurrar o assunto para o departamento de Recursos Humanos. Em cada momento do dia-a-dia e, em especial, em cada momento de recrutamento, é preciso ter a palavra diversidade em mente. “A diversidade não é só uma tendência de hoje. É o nosso futuro”, conclui Ali Hanan.

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