3 dicas para deixar os vírus do Inverno à porta de casa

O frio do Inverno veio para ficar e, este ano, a época da gripe começou mais cedo do que o habitual em Portugal. Contudo, além das gripes e constipações, há outros factores de risco para a saúde nesta altura do ano, tais como a exposição a poluentes internos, alergias e doenças de pele, que poderá ocorrer mesmo dentro de casa.

«Embora possa parecer correcto pensar que dentro de casa estamos “a salvo” dos seus efeitos, nesta altura do ano os espaços interiores têm algumas características que podem prejudicar a nossa saúde», alerta a marca de electrodomésticos Dyson.

Uma das fórmulas para aumentar a protecção contra os vírus dentro de casa é a utilização de purificadores de ar, uma categoria que tem vindo a crescer nos últimos anos no mercado português. No entanto, existem outras formas complementares de desfrutar de forma saudável do Inverno dentro de casa. Nesse sentido, os microbiólogos da Dyson dão três conselhos para afastar os riscos de doenças respiratórias, alergias e problemas de pele:

1. Controlar a qualidade do ar dentro de casa

É errado pensar-se que, ao estarmos mais tempo dentro de casa, a protegermo-nos do frio, estamos também mais protegidos da poluição. «Dentro da nossa casa existem diversos focos de poluição, como velas perfumadas, ambientadores, produtos de limpeza, tintas ou móveis novos. Embora o cheiro a tinta nova possa desaparecer com o tempo, a emissão de gases potencialmente nocivos, tais como o formaldeído, pode persistir nas nossas casas durante vários anos», alerta a Dyson.

Se, por um lado, com o frio, abrimos menos as janelas para deixar sair estes poluentes, por outro, ao abrirmos, as nossas casas podem aprisionar a poluição do exterior no interior (tais como fumo de carros). «Para evitar esta situação, opte pela utilização de velas e aromatizadores feitos de ingredientes naturais sem adição de corantes sintéticos, químicos ou fragrâncias, e considere a importância de ter um purificador de ar em casa», aconselha a marca.

2. Superar as alergias de Inverno

Pode-se pensar que as alergias são um fenómeno primaveril, mas os alérgenos podem ser prejudiciais nos meses mais frios, especialmente porque passamos mais tempo dentro de casa. Uma das maiores causas de alergia atribuída às casas é a exposição a ácaros que vivem das células da pele encontradas no pó – cada grama de pó contém aproximadamente mil ácaros. E, embora grande parte da exposição ocorra na cama, os ácaros são encontrados por toda a casa, em tapetes e móveis, e podem ser facilmente transportados pelo ar.

Para quem vive em áreas húmidas e chuvosas, o desenvolvimento de bolores também pode ser uma causa proeminente de alergias, assim como o contacto com animais de estimação, que pode provocar uma reação alérgica. «A redução da exposição a estes alérgenos é essencial para aliviar os sintomas que os mesmos causam. Recomenda-se a purificação interior para remover os que são transportados pelo ar e uma rotina regular de aspiração, especialmente móveis macios, como sofás, almofadas e colchões», aconselha a Dyson.

3. Controlar a humidade dentro de casa

O ar frio retém menos água do que o ar quente. É por isso que o ar no Inverno tende a ser seco. E quando ligamos os aquecedores para nos sentirmos mais confortáveis, o ar torna-se ainda mais seco. Quando o ar frio e seco passa sobre a nossa pele, este retira água das células superficiais, fazendo com que essa água seja substituída pela que existe nas camadas inferiores da pele. A exposição constante ao ar frio e seco perpetua esse processo de absorção, um fenómeno conhecido como perda transepidérmica de água. À medida que a pele perde água, a sua estrutura muda e a sua capacidade de reter a mesma também é reduzida. A pele gretada e a acentuação de condições dermatológicas, como a psoríase e o eczema, são comuns durante o Inverno.

Para evitar esta situação, é importante tomar medidas básicas para ajudar a manter um nível adequado de hidratação da pele. O uso de hidratante pode ajudar a regular os níveis de hidratação, mas quando confrontado com ambientes frios e secos isto pode não ser suficiente. Além disso, está cientificamente comprovado que manter os níveis de humidade em casa em torno de 40-60% ajuda a prevenir doenças de pele. «Apesar de estarmos a viver um ano particularmente húmido, se sente a pele mais seca avalie a hipótese de ter um humidificador em casa», frisa a Dyson.

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